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O centro de adoção de cães e gatos volta a funcionar presencialmente.

O Centro Municipal de Adoção de Cães e Gatos da prefeitura de São Paulo voltou a receber no dia 04 de abril pessoas interessadas na adoção de animais.

A visitação, que estava suspensa desde 2020 em razão da pandemia de covid-19, pode ser feita sem a necessidade de agendamento prévio.

De acordo com a administração municipal, estão disponíveis para adoção 189 cães e 93 gatos, entre filhotes e adultos, de diferentes portes, cores e pelagens, além de animais especiais. Todos os bichos são castrados, vacinados, vermifugados, identificados por microchip e possuem Registro Geral do Animal (RGA).

Para a adoção dos animais, o interessado deverá apresentar RG e CPF, além de comprovante de residência recente. Também será necessário efetuar o pagamento de uma taxa pública no valor de R$ 29,30, e levar coleira e guia, no caso dos cães, ou caixa de transporte, no caso de gatos.

O processo de adoção pode incluir uma entrevista para avaliação do perfil do interessado e vistoria prévia ao imóvel em que o animal irá residir.

No período da pandemia, centenas de casos entre protetores e animais levaram a cidade a uma nova fase de saúde. Protetores perderam a vida com a covid-19 e os animais ficaram abandonados. Em outros casos, os protetores perderam o emprego ou não puderam trabalhar com o isolamento.

Segundo protetores de algumas ongs, com a queda na renda durante a pandemia, muitos não conseguiam manter os animais em casa ou abrigos, muitos chegaram a passar fome, que perderam por ter “redução bruta de doações por dinheiro ou de alimentos e medicamento para manter os animais protegidos”, desabafou dona de abrigo Kátia

“A situação para protetores da causa animal, após a pandemia, ficou insustentável e já não há como resgatar mais animais”, conta Silvana que faz parte de uma rede de protetores em São Paulo. Os abrigos cheios e protetores não podem mais resgatar animais que estão em situação de rua. Este é o panorama dos abrigos em São

Paulo.

Os espaços funcionam em casas, apartamentos e sítios, os protetores chegam a abrigar de 20 a 400 animais de pequeno a médio porte, entre cães e gatos. "Eles vão sendo adotados, resgatados. Mas, tem um número fixo de animais que são mais difíceis de doar."


A protetora conta que, mesmo antes da pandemia, ela encontrava animais deixados na porta do abrigo. "Agora aumentou. A situação está bem complicada, não temos mais doadores, a ração está subindo muito e os doadores sumindo, porque está todo mundo muito apertado.", conta Kátia.

Segundo a protetora, no início da pandemia, o número de doações aumentou. "Agora estamos tendo muita devolução. As pessoas que adotaram estão

devolvendo. Na pandemia, ficou todo mundo à toa em casa, e agora que voltaram para o trabalho, devolvem o bicho."

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informa que para quem adotar, o centro de adoção fica na rua Santa Eulália, 86, em Santana, na zona Norte de São Paulo.

Funciona das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 15h, aos sábados. Informações também podem ser obtidas no site.

Fonte: Secretaria Municipal da Saúde (SMS) Fotos: SMS

Reportagem: Márcia Brasil

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