A EXPOSIÇÃO “FUNK VIVE” NO CENTRO CULTURAL DA PENHA CELEBRA A IMPORTÂNCIA DO RITMO.
- forumfdc
- Dec 8, 2023
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Reportagem: Caroline Rossetto
Polêmico, controverso, imoral e perturbador. Para os mais conservadores, o funk carioca não deveria ser ouvido por violar a moral e os bons costumes da família tradicional brasileira.
O funk que atravessou o globo e se tornou conhecido mundialmente, não é só mais um estilo musical. Seu ritmo se tornou tendência e mais do que batidas repetitivas, tornou-se uma expressão cultural muito poderosa.
Desde o começo de novembro, para celebrar o mês da Consciência Negra, o Centro Cultural da Penha, apresenta a história dessa vertente que une moda, comportamento e estilo de vida. De suas raízes das comunidades periféricas à movimentação de uma indústria fonográfica grandiosa, pode se dizer que atinge pessoas de todas as idades e classes sociais.
Do funk raiz, nasceram diversas subcategorias: como o funk ostentação, proibidão, charme, brega funk e o funk consciente.
É do funk consciente que o estudante Wesley Souza, que não trabalha, escuta para se sentir inspirado e tentar vencer na vida:
“Escuto funk há 5 anos. Gosto de ouvir por causa das letras e que me incentiva a fazer as minhas coisas. Eu só ouço funk consciente e artistas como MC Hariel, MC Iggy, MC Daniel e MC Davi. Eles tem uma letra boa que faz você se motivar”, diz ele.
A exposição, com produção de Thayná Miguel e Alcides Rodrigues, mostra para o público, todas essas tendências e a trajetória desde o seu começo, com capas de discos, fotografias dos principais artistas e uma linha do tempo explicando o seu começo e o sucesso, que está bem longe de acabar.
Segundo o aplicativo de música Spotify, o funk é um dos estilos mais ouvidos da plataforma com o maior número de ouvintes nos Estados Unidos, Portugal e Argentina, depois do Brasil.
O Centro Cultural da Penha está no Largo do Rosário, 20 - Penha. A entrada é gratuita e a mostra vai até o dia 17 de dezembro de 2023.
A Central de Notícias da Rádio Dalila é uma iniciativa do Projeto “O MOVIMENTO HIP HOP E AS RÁDIOS”. Este projeto foi realizado com o apoio da 7ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Serviço de Radiodifusão Comunitária Para a Cidade de São Paulo.
Os conteúdos ditos pelos entrevistados não refletem a opinião da emissora.

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